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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Zico volta a criticar seleção e vê Dunga "obcecado" com geração de 1982

 Zico voltou a atacar a seleção brasileira em resposta a uma provocação de Dunga
 

Zico voltou a se pronunciar sobre a seleção e a crise do futebol brasileiro. Em seu site oficial, o ex-jogador quis esclarecer as declarações dadas no início da semana e voltou a atacar o comando técnico da CBF. Segundo o ídolo do Flamengo, Dunga é "obcecado" com a geração de 1982, à qual ele pertence.

"O técnico da Seleção insiste, diante de qualquer crítica, em atacar a geração que disputou a Copa de 82. Eu nunca entendi a razão. O que sei é que nas minhas andanças pelo mundo sou sempre recebido com carinho e lembrado exatamente por 82", escreveu o ex-jogador. 

A polêmica começou com o próprio Dunga, que na sexta passada chamou a geração de Zico de "bons com azar" ao ironizar a falta de conquistas do período. Após a eliminação do Brasil na Copa América, o Galinho reagiu em uma entrevista ao jornal Extra, questionando o passado de Gilmar Rinaldi, hoje coordenador-técnico da seleção, como empresário.

"Sempre tive boa relação com o Gilmar, mas lembrei imediatamente do papo que tive com ele na passagem pelo Flamengo como supervisor, quando ele me disse num jantar que o escritório de intermediação de jogadores estava fechado para ele se tornar dirigente. Ele foi firme na declaração, mas ao deixar o Flamengo levou como clientes três importantes titulares: Adriano, Juan e Reinaldo. Eu não esqueci o aquele papo e foi natural imaginar que faria a mesma pergunta a ele no ano passado, caso tivesse a chance: você ainda é empresário?", disse Zico na nota recém-divulgada, repetindo os argumentos do início da semana.  

Leia, abaixo, a nota completa de Zico:

Nos últimos dias acabei parando no centro da polêmica ao declarar que ficava incomodado com a hipótese de ver a Seleção Brasileira ser um balcão de negócios. Jogadores que atuam fora dos grandes centros, um time dependente de um jogador só e uma dificuldade exagerada para enfrentar rivais da América do Sul. Quero deixar claro que minha crítica não é aos jogadores que foram à Copa América e nem os culpo pela eliminação. Até acho a postura de 'pop star' atual dos jogadores de futebol em geral um aspecto que me incomoda, mas esse é um fenômeno mundial. Há qualidade em muitos que foram ao Chile, sem dúvida, e a questão é mais profunda.

O técnico da Seleção insiste, diante de qualquer crítica, em atacar a geração que disputou a Copa de 82. Eu nunca entendi a razão. O que sei é que nas minhas andanças pelo mundo sou sempre recebido com carinho e lembrado exatamente por 82. Tenho orgulho da carreira que construí e nenhum problema em comentar os erros que cometi. Falo sobre qualquer tema sem desviar o foco. E minha carreira está aberta.

O ponto é que o futebol brasileiro hoje vive uma lacuna de comando e se desvia o foco com muita facilidade. Após a eliminação trágica na Copa do Mundo no ano passado, a CBF se apressou em dar uma resposta. Vale lembrar que o presidente da entidade na ocasião está preso na Suíça atualmente. E a estruturação começou por um coordenador de seleções que era empresário até o dia anterior.

Já fiquei incomodado ali.

Sempre tive boa relação com o Gilmar, mas lembrei imediatamente do papo que tive com ele na passagem pelo Flamengo como supervisor, quando ele me disse num jantar que o escritório de intermediação de jogadores estava fechado para ele se tornar dirigente. Ele foi firme na declaração, mas ao deixar o Flamengo levou como clientes três importantes titulares: Adriano, Juan e Reinaldo. Eu não esqueci o aquele papo e foi natural imaginar que faria a mesma pergunta a ele no ano passado, caso tivesse a chance: você ainda é empresário?

A primeira questão que passa pela minha cabeça é a ética. O termo "balcão de negócios" é uma preocupação natural, principalmente ao ver que o coordenador de seleções tem acesso a todo o desenvolvimento das divisões de base do país, além das convocações e análises de desempenho. Não é difícil perceber como a seleção atual sofre há anos com a falta de continuidade nas seleções de base. Jogadores passam por lá historicamente e depois somem. As razões podem ser muitas, mas será que estou falando alguma novidade?

A CBF vem sendo envolvida em denuncias e acusações muito mais serias do que o dilema ético que me preocupa. Jornalistas, ex-jogadores e personalidades do esporte colocam constantemente os dedos em feridas bem mais profundas, que realmente não sou capaz de me pronunciar. Não tenho provas. O que tenho é o incomodo com a presença de um ex-empresário no comando das seleções e a percepção de que a nossa equipe principal entra em campo com jogadores jovens que se valorizam rapidamente e nem sempre atuam em campeonatos competitivos. E um treinador obcecado com a geração de 82...

Eu quero o mesmo que todos os torcedores. O melhor para o futebol brasileiro. Espero que mais uma derrota, essa nova eliminação, e toda a crise institucional na CBF ajudem a colocar o futebol brasileiro em vias de uma mudança legítima, que leve democracia e transparência à entidade. Queremos as vitórias, mas o jogo precisa ser limpo dentro e fora de campo. Pelo menos foi assim que eu aprendi a jogar e foi assim que conduzi a minha história até aqui.

Até a próxima!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Gilmar Rinaldi vai acionar Zico na Justiça: 'Insinuações levianas e irresponsáveis'

 
Gilmar ficou magoado com a suspeita levantada por Zico  

O coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, ficou surpreso com a suspeita levantada por Zico nesta segunda-feira, em entrevista ao Blog Extracampo. Como resposta à insinuação de que ainda atua como empresário, favorecendo-se da seleção brasileira, o ex-goleiro avisou que acionará Zico na Justiça.

- É com muita surpresa que li essa informação, até porque o conheço e estivemos juntos inúmeras vezes. Ele nunca insinuou nada. Acho muito estranho e vou interpelar ele judicialmente agora para que comprove o que falou - afirmou, magoado.

Gilmar lembrou que Zico, quando foi diretor do Flamengo, foi questionado no conselho do clube devido ao conflito de interesses, já que era dono do CFZ.

- Na verdade, sinto uma grande decepção até porque ele esteve num cargo executivo há pouco tempo e sofreu as mesmas acusações que está me fazendo. Ele sabe muito bem como é difícil trabalhar como executivo. Mas nada melhor do que a gente usar o caminho da Justiça para que ele prove as insinuações que são levianas e irresponsáveis, na minha opinião. Vou procurar o meio melhor, que é a Justiça. Vou interpelá-lo judicialmente para que me prove o que está falando. Não pode sair falando de uma pessoa sem ter prova - atacou Gilmar. - Quando Zico ocupou o cargo de executivo no Flamengo, foi acusado de fazer negócio com o filho dele... Zico sabe o quanto a gente está exposto...

A revolta do ex-goleiro do Flamengo é uma resposta à declaração de Zico, mais cedo, ao Blog:

- O cara faz três bons jogos, se torna conhecido, é vendido a peso de ouro - disse o ídolo rubro-negro. - Temos que estar atentos a isso. Seleção não é um balcão de negócios. Mas temos lá um empresário do futebol comandando... Ou ele já não é mais empresário? Quando saiu do Flamengo, ele levou os três melhores: Adriano, Juan e Reinaldo. Vamos ver se quando sair da seleção, ele vai voltar a ser empresário?

terça-feira, 9 de junho de 2015

Candidatura de Zico à Fifa é protesto contra corrupção no futebol

Zico

O ex-jogador Zico confirmou nesta quarta-feira sua intenção de se candidatar à presidência da Fifa, a entidade máxima do futebol, em protesto contra o escândalo de corrupção que levou à prisão de diversos dirigentes.

Porém, em entrevista à BBC Brasil, o ídolo do Flamengo e da seleção brasileira afirmou que ainda espera pela definição da forma como a sucessão do suíço Joseph Blatter, que na terça-feira renunciou à presidência após 17 anos no cargo, será conduzida.

O atual sistema determina que uma candidatura precisa ser endossada diretamente por uma federação nacional e contar ainda com o apoio de cinco outras. Para alguns críticos, esse processo dá margem a muitas negociações de bastidores e, eventualmente, a transações mais escusas em troca de apoio.

Este, por sinal, foi o motivo pelo qual outro ex-jogador, o português Luís Figo, desistiu de participar do mais recente pleito, realizado, na semana passada, e em que Blatter foi releito para um quinto mandato.

"As regras do jogo têm que ser justas, é preciso abrir o processo para todo mundo: dirigente, ex-jogador, técnico e até cozinheiro", explicou Zico.

"Eu acredito que, diante de tudo o que está acontecendo (o escândalo na Fifa), o processo agora será aberto. O que não pode é as mesmas pessoas responsáveis pela situação de agora continuarem no comando. Minha candidatura é uma reação a tudo isso".

Depois de 17 anos na presidência, Blatter renunciou na terça-feira

Zico não acredita que a falta de maior milhagem internacional como dirigente poderia prejudicá-lo numa disputa com nomes como o também ex-jogador Michel Platini, presidente da Uefa (o órgão máximo do futebol europeu) e cotado como favorito para a sucessão de Blatter.

Apoio

"Fui ministro no Brasil, quer algo mais dirigente que isso? O Platini, antes da Uefa, não tinha também uma experiência tão grande, apesar de ter trabalhado no Comitê Organizador da Copa de 1998", ponderou o ex-jogador, referindo-se ao cargo de Secretário Nacional de Esportes que ocupou por um ano, em 1991, antes de entregar o cargo por conta do lobby político contrário a seu projeto de mudanças no esporte brasileiro.

Leia mais: O escândalo na Fifa vai mudar o futebol latino-americano?

"Sou uma pessoa com um trabalho conhecido não apenas no Brasil. Gente no mundo inteiro conhece minha forma de ser e de agir em todas as áreas do futebol em que trabalhei".

Zico disse ter recebido diversas manifestações de apoio ao anúncio feito na terça-feira em sua página no Facebook. Ele não entrou em detalhes sobre como buscará o suporte mais formal à candidatura, mas mostrou pouca intenção de buscar o endosso da Confederação Brasileira de Futebol: Zico disse não ter ficado surpreso em ver o nome de um ex-dirigente da entidade, o ex-presidente José Maria Marin, estar envolvido na investigação de autoridades americanas deflagrada semana passada.

"Nada do que está vindo à tona me surpreende. Eu já havia feito denúncias há muitos anos. Só não tínhamos a confirmação do que estava acontecendo. É o momento também de mudar as coisas no futebol brasileiro. Porque já basta o fato de que o outro ex-presidente (o antecessor de Marin, Ricardo Teixeira), também é acusado de irregularidades. O que mais será necessário para que algo seja feito?", questionou.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Primeira camisa de Zico chega às lojas



















 

O Galinho deu seus primeiros passes no profissional em 1971, com vitória sobre o Vasco, no Maracanã, estádio que seria o maior palco de sua carreira. O craque já começou vencendo um Clássico dos Milhões, válido pela quarta rodada da Taça Guanabara, com apenas 18 anos: 2 a 1 sobre o Cruzmaltino, com direito a gol da vitória de Fio Maravilha no último minuto.

"O treinador era o Solich, que me lançou logo no Flamengo e Vasco. Ganhamos de 2 a 1. Dei o passe para o primeiro gol, do Nei, o Vasco empatou, e depois o Fio marcou o da vitória. Foi especialíssimo jogar com os profissionais, já que na época eu quase não via eles. Tinha uma barreira grande entre nós da base, então via eles como ídolos. Tinha uma vontade muito grande de um dia estar ali", conta o eterno camisa 10 da Gávea.

Destaque RN: Dida

Destaque RN: Petkovic

Destaque RN: Mozer

Em seu primeiro jogo no elenco principal, Zico vestiu a camisa 9 e atuou como ponta-direita. O jovem Galinho entrou no lugar de Buião, que era o titular da posição. Foi em 1971 o último ano em que a Taça Guanabara era um torneio separado do Campeonato Carioca. A partir de 1972, o campeonato passou a ser o 1º turno do Estadual. Naquela época, Zico conta que não imaginava como seria sua brilhante carreira, se tornando um dos maiores jogadores do futebol brasileiro.

Adoro quando falam bem do Flamengo!

"De maneira nenhuma (imaginava se tornar o maior ídolo do Flamengo). Não estreei nem jogando na minha posição, entrei quase de centroavante. Sempre joguei de meia, mas apareceu a chance e a gente não pode desperdiçar (risos). Cheguei a voltar para as categorias de base depois daquela partida e aí com Joubert me firmei na equipe", relembra.

Você pode prestar sua homenagem a Zico garantindo já seu Manto Sagrado comemorativo. Sócios-torcedores têm 10% de desconto nas Lojas Oficiais do Flamengo. A

O Flamengo e o Mundo Antes e Depois de Zico

Livro - A.Z.  D.Z. : O Flamengo e o Mundo Antes e Depois de Zico

Muitos livros já foram escritos sobre o craque Zico. E quando já se imaginava que nada de original pudesse ser produzido sobre o tema, surge A.Z. D.Z. O Flamengo e o Mundo Antes e Depois de Zico.

Veja mais sobre esse livro aqui

Uma obra que se diferencia de todas as outras sobre o ídolo rubronegro. Os autores situam Zico como um autêntico marco para contar a história do Flamengo e do próprio mundo. A partir daí o leitor vai se deliciar com episódios não só da carreira do jogador, mas também aqueles ocorridos na política, na economia, na cultura e no comportamento de uma maneira geral. Uma verdadeira preciosidade que vai agradar a torcedores de todos os clubes.

Saiba de noticias do Mengão. Acesse:

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Zico critica Paulo Vitor após derrota: ‘Não pode levar aquele tipo de gol

Eterno ídolo do Flamengo, Zico criticou atuação da equipe no campeonato brasileiro

Eterno ídolo do Flamengo, Zico criticou atuação da equipe no campeonato brasileiro

A situação do Flamengo no Campeonato Brasileiro se complica a cada rodada. A derrota para um candidato direto na luta contra o rebaixamento aumentou ainda mais a preocupação com o futuro da equipe na competição. O maior ídolo da história rubro-negra também anda revoltado com o time. Durante o programa Futebol de Verdade, da Rádio Globo, nesta segunda (4), Zico afirmou que o goleiro Paulo Victor falhou no gol da Chapecoense e indicou um boné para dias de sol .

"Não pode levar aquele tipo de gol, você pode até perder um jogo, mas aquele gol não pode levar. O goleiro tem que seguir a curva da bola, se ele vai onde está a bola, ele tinha tirado. O goleiro tem que ir na bola, não pode ficar parado no meio do gol. Eu prefiro a falha do Rogério Ceni que pegou e soltou, que a bola fazer a curva e o goleiro ficar parado dentro do gol. Se o sol é o problema, entra com um boné", afirmou.

O Galinho ainda criticou muito a atuação da equipe e não poupou críticas.

"O que não pode é tomar gol daquele jeito. Foi ruim, horrível e faltou raça. Se o time não tem confiança, você vai com raça e se supera, como o Botafogo fez contra o Cruzeiro", concluiu.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Há 43 anos, Zico estreava como profissional contra o Vasco

 

Quando Arthur Antunes Coimbra pisou no gramado do Maracanã no dia 29 de julho de 1971, ele tinha 18 anos, era magrinho e uma promessa no Flamengo. Esse dia foi marcante na vida de Zico, eterno ídolo rubro-negro, porque foi sua estreia com a camisa do time, justamente contra o Vasco, pela quarta rodada da Taça Guanabara. Pé-quente, o Galinho participou da vitória da equipe por 2 a 1, com um gol de Fio Maravilha no último minuto.

Companheiro de Zico naquela época, o ex-ponta-esquerda Rodrigues Neto foi o substituto do craque no jogo memorável, que completa 43 anos nesta terça-feira.

– Me lembro da estreia, e é claro que ele foi muito bem. Para mim não foi novidade, já que eu acompanhava ele na base. Desde aquela época, de Infantil, Juvenil, ele mostrava todo seu talento. Joguei contra o Edu, irmão dele, que já era refinado, era de família. Todos percebiam que o Zico seria um grande jogador – lembrou Neto, o 13º jogador que mais vezes vestiu a camisa do Flamengo, em entrevista ao site do clube.

A amizade que começou nos campos é mantida até hoje entre Zico e Rodrigues Neto. O ex-ponta-esquerda disse que a equipe era uma grande família e ainda mantém uma imensa admiração pelo Galinho.

– No Flamengo, principalmente no Maracanã, todos os jogos foram marcantes. Foi lá que ele fez sua história. Sempre se esperava algo diferente dele, e sempre acontecia. Ou colocando o companheiro na cara do gol, ou ele mesmo marcava. E era um gol mais lindo que o outro. Todos os jogos do Galo no Flamengo e no Maracanã foram partidas memoráveis. Os jogadores dessa época jogavam com muito amor. Sempre fomos amigos, ele, Sandra (esposa de Zico), Edu (irmão). O Flamengo era uma família. Somos amigos até hoje – contou.