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terça-feira, 23 de abril de 2013

Zico como técnico orientando jogadores


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Gol de Falta Na Libertadores de 1981





Zico na época que era técnico no Japão



Gols marcantes de Zico





Zico é muito REI: dando passe em campo


Zico comemorando um gol pelo Flamengo



Zico no Bem Amigos para falar dos seus 60 anos




segunda-feira, 15 de abril de 2013

O lendário time do Flamengo de 1981


O lendário time do Flamengo de 1981

Era um timaço! Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Junior, Adílio, Andrade e Zico, Tita, Lico e Nunes – a escalação que nunca mais saiu da cabeça do torcedor rubro-negro. Primeiramente comandado por Cláudio Coutinho (em novembro do mesmo ano, afogou-se praticando mergulho) e posteriormente por Paulo César Carpegiane, o time do Flamengo deu show em 1981.

O Flamengo, em 81, conseguiu a proeza de conquistar três títulos importantes em um intervalo de apenas 20 dias. Campeão da Libertadores, carioca e, em terras nipônicas, campeão mundial.

A disputa final da Taça Libertadores foi contra o Cobreloa do Chile; após a primeira vitória no Maracanã, o Rubro-Negro foi derrotado no Chile. O jogo de desempate aconteceu no Estádio Centenário, em Montevidéu, e quem decidiu o jogo foi o craque do time, Zico: o maior ídolo do Flamengo fez dois gols, decretando o clube campeão da América.

Apenas 20 dias depois, o Flamengo enfrentou o Liverpool no Estádio Nacional de Tóquio. Assim como o Mengo, os Reds também vinham de grandes conquistas, como o bicampeonato inglês e o título da Champions League. Porém, a partida que era considerada muito difícil, nos pés de Zico se tornou muito fácil, e o Mengão abriu 3 a 0 logo no primeiro tempo, com dois gols de Nunes e um de Adílio, o artilheiro das decisões. Apesar de não ter feito gols, Zico foi eleito o melhor jogador da partida.

O Flamengo provava a todos que não era um time que jogava apenas no Maracanã, o clube agora era o dono do mundo!

Zico conta como driblava a mãe na infância para comprar figurinhas




O ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira Zico esteve na semana passada em Poá, região metropolitana de São Paulo, para inaugurar uma unidade da escolinha Zico 10. Durante a visita, o Galinho de Quintino lembrou como fazia na infância (veja vídeo ao lado) para poder colecionar suas figurinhas de futebol.

- Para poder colecionar os meus álbuns, eu pegava as plantas da minha mãe, a nossa casa tinha um quintal enorme. Então eu pegava as plantinhas da minha mãe, levava lá no final da feira, o pessoal ia passando, aí comprava e eu pegava a minha graninha para poder comprar as minhas figurinhas e comprar o pão de mel, que eu era viciado em pão de mel.

Escondido da mãe, Zico relembra ainda que depois de um tempo revelou sobre o "comércio" das plantas e passou a ter o apoio da matriarca da família.

- Minha mãe não sabia, depois eu falei para ela, a coisa foi melhorando aí eu falei, e ela passou a me ajudar preparando os vasinhos e eu acabei ganhando o apoio dela.
Zico Poá São Paulo (Foto: Vitor Geron)Zico dá autógrafos e inaugura ecolinha de futebol em Poá (Foto: Vitor Geron)

O eterno camisa 10 da Gávea falou também da importância que as escolinhas de futebol podem ter para os times que estão nas divisões inferiores do futebol, que é o caso dos quatro principais times da região do Alto Tietê.

Para Zico, é preciso ficar atento aos jovens jogadores já que, atualmente, existem muitos campeonatos de base e muita gente procura novos talentos a partir dos 7 anos de idade.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Zico como tema de carnaval da Imperatriz Leopoldinense em 2014



Maior ídolo do Flamengo, Zico será o enredo da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval do ano que vem. A escola levará para a avenida a trajetória do ex-camisa 10, que completou 60 anos este mês e recebeu inúmeras homenagens, entre elas uma estátua na sede da Gávea.

Zico é frequentador assíduo do Carnaval carioca e é visto constantemente na Sapucaí. E o Flamengo estar envolvido com o samba não é novidade. Em 1995, o centenário do clube foi o tema explorado pela Estácio de Sá, e o samba cantada pela torcida até hoje nas arquibancadas.

No Carnaval deste ano, a Imperatriz ficou em quarto lugar com um enredo sobre o Pará.


Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/flamengo/Zico-sera-enredo-Imperatriz-Carnaval_0_883711691.html#ixzz2QGDeV2Ll
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Recordes do Zico




  • Maior goleador do Maracanã num único campeonato, 30 gols - 1975
  • Zico foi quem mais marcou num único jogo no Maracanã, 6 gols, na goleada de 7 a 1 do Flamengo contra o Goytacaz - 1979
  • Maior artilheiro do clássico Fla-Flu - 19 gols
  • Segundo maior artilheiro da história do campeonato carioca.
  • Zico é o maior artilheiro meio campista do campeonato brasileiro e o quarto maior artilheiro entre todos com 135 gols perdendo, apenas para três atacantes.
  • Quarto maior artilheiro do Brasil na Libertadores
  • Maior artilheiro meio campista do mundo de todos os tempos, gols oficiais 516, gols no total 826
  • Maior artilheiro da seleção brasileira em eliminatórias de Copas do Mundo com 11 gols
  • Maior vencedor de todos os tempos do prêmio Bola de Ouro / Bola de Prata da revista Placar, com 2 bolas de ouro: Craque do campeonato 1974, 1982, 5 bolas de prata seleção do campeonato, 1974, 1975, 1977, 1982 e 1987 e 2 bolas de prata de artilheiro do campeonato brasileiro, 1980 e 1982.
  • Maior vencedor do prêmio Futebolista Sulamericano do Ano - oficial: com 3 bolas de ouro, 1977, 1981, 1982 e 2 bolas de prata, 1976 e 1980 - El Mundo (VEN)
  • Maior artilheiro da história do Flamengo - 589
  • Recorde de gols pelo Flamengo em uma só temporada, 49 gols - 1974
  • Recorde de gols pelo Flamengo em uma só temporada, 56 gols - 1976
  • Recorde de gols pelo Flamengo em uma só temporada, 81 gols em 70 partidas - 1979
  • Um dos responsáveis pelo ano de ouro da seleção brasileira em 1976
  • Lider e craque da geração responsável em fazer do Flamengo um dos maiores clubes do século XX
  • Recorde de gols em partidas seguidas no Campeonato Japonês, 11 gols em 10 partidas seguidas - 1992
  • Jogador do Flamengo que mais vezes foi artilheiro do Brasil por temporada :
  • Artilheiro da temporada no Brasil, 63 gols - 1976
  • Artilheiro da temporada no Brasil, 48 gols - 1977
  • Artilheiro da temporada no Brasil, 89 gols - 1979
  • Artilheiro da temporada no Brasil, 53 gols - 1980
  • Artilheiro da temporada no Brasil, 59 gols - 1982

Titulo individuais do Zico


  • All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA: 1982
  • Maior camisa 10 da Copa da Espanha: 1982 
  • Melhor Jogador do Mundo :Revista Placar (BRA), El Mundo (VEN), El Tiempo (Col), e Don Balón (ESP), Guerin Sportivo (ITA): 1981[71]
  • Seleção ideal do mundo - Guerin Sportivo (ITA): 1981
  • Melhor Jogador do Mundo eleito pela World Soccer (ING): 1983
  • Bola de Ouro - Revista Placar: 1974, 1982 
  • Bola de Prata - Revista Placar (Seleção do campeonato): 1974, 1975, 1977, 1982, 1987
  • Bola de Prata - Revista Placar (artilheiro): 1980, 1982
  • Atleta do ano - Assoc. brasileira dos cronistas esportivos e Craque do ano, pela Revista Placar - (Eleito pelo Júri e pelos leitores): 1981
  • Craque do ano - Revista Placar (Eleito pelos leitores): 1989
  • Melhor jogador Sulamericano do ano eleito pelo jornal El Mundo: 1977, 1981, 1982
  • Craque do Campeonato brasileiro : 1980, 1982, 1983 e Revelação do Campeonato brasileiro (Oficial): 1974
  • Troféu da federação carioca - Melhor jogador da temporada: 1974
  • Melhor jogador Sulamericano do ano eleito pelo jornal El Gráfico: 1982
  • Troféu dos 500 gols - Promoção da Rádio Tupi e Revista Placar: 1981
  • Medalha de Ouro - Gol do mês - Premio concedido pela televisão alemã "Das Erste", ao gol mais bonito do mês de junho de 1982 Jogo - Brasil Vs Nova Zelândia: 1982
  • Seleção da Copa Libertadores da América e Melhor jogador da competição: 1981
  • Melhor jogador da final da Copa Européia/Sul-Americana: 1981
  • FIFA XI - Melhor Jogador da partida, Argentina Vs Resto do Mundo, 1 gol -- Europa Vs Resto do Mundo, 1 gol: 1979, 1982
  • Prêmio Bravo - Seleção e Craque da série A - Campeonato Italiano de Futebol - Temporada 83/84 - Revista Guerin Sportivo : 1984
  • Guerin d´Oro e Prêmio Chevron - artilheiro por média de gols da série A - Campeonato Italiano de Futebol - temporada 83/84: 1984
  • 3º Melhor Jogador do Mundo pela World Soccer: 1984
  • 4º Melhor Jogador do Mundo pela World Soccer: 1982
  • 5º Melhor jogador do Mundo - Guerin Sportivo (ITA): 1980
  • 2º Melhor Jogador sulamericano do ano eleito pelo jornal - El Mundo (VEN): 1976
  • 2º Melhor Jogador sulamericano do ano eleito pelo jornal - El Mundo (VEN): 1980
  • Chuteira de Bronze da Copa do Mundo da Espanha: 1982
  • 2º Maior Craque do ano - Revista Placar (Eleito pelo Júri e pelos leitores): 1982
  • Chuteira de Prata adidas (artilheiro da temporada - gols oficiais): 1980
  • Chuteira de Prata adidas (artilheiro da temporada - gols oficiais): 1982
  • Melhor Jogador do Torneio Cidade de Santander: 1980
  • Maior craque do Brasil da década de 70 (Eleito pelos cronistas esportivos) - Revista Placar: 1979
  • Maior craque do Brasil da década de 80 - Revista Placar: 2000
  • Seleção brasileira de todos os tempos (Jornal - O Estado de São Paulo): 1997/98
  • Hall da Fama do Futebol Internacional - International Football Hall of Fame (IFHOF): 1997
  • Décimo quarto Maior jogador do Século XX pela IFFHS: 1999
  • Sétimo Maior jogador Sulamericano do Século XX Pela IFFHS: 1999
  • Terceiro Maior jogador Brasileiro do século XX pela IFFHS: 1999
  • Nono Maior jogador do século XX pela revista - France football: 1999
  • 100 Craques do Século da World Soccer (Eleito pelos leitores): 1999
  • 100 Craques do Século da Revista Placar: 1999
  • Oitavo Maior Jogador do Século XX pelo Grande Júri FIFA: 2000
  • Hall da Fama FIFA: 2000[108]
  • 3° Melhor Jogador do futebol brasileiro - século XX - Revista Placar: 2001
  • Maior cobrador de faltas do futebol brasileiro - século XX - Revista Placar: 2001
  • CNN Sports - 100 Maiores das Copas: 2002
  • Melhor Jogador brasileiro dos Últimos 30 anos - Rede Globo / Esporte Espetacular (BRA): 2003 
  • FIFA 100: 2004
  • Melhor Jogador brasileiro dos últimos 35 anos - Revista Placar: 2005 
  • Golden Foot Award (Lenda do Futebol): 2006
  • 10º Maior jogador da história eleito pelo jornal inglês - Daily mail (Críticos): 2009
  • 11º Maior jogador da história eleito pelo jornal inglês - Daily mail (Leitores): 2009
  • 9º Maior Artilheiro da história do futebol Mundial IFFHS: 2010
  • Maior idolo do Futebol Carioca - Globo.com: 2012
  • Prêmio Superar - 2012

Titulos do Zico por todas as seleções brasileiras



  • Superclássico das Américas: 1976
  • Torneio Bicentenário dos EUA: 1976
  • Copa Rio Branco: 1976
  • Copa Oswaldo Cruz: 1976
  • Taça do Atlântico: 1976
  • Mundialito de Cáli: 1977
  • Torneio Pré-Olímpico: 1971
  • Torneio do Penalty : 1974
  • Inglaterra-Brasil: 1981
  • Taça da França: 1981
  • Troféu Sport Billy: Equipe Fair play da Copa do Mundo 1982 e Equipe Fair play da Copa do Mundo 1986

Seleção Brasileira de Masters
  • Copa do craque (Copa Zico): 1990
  • Copa Pelé: 1991

Seleção Brasileira de Futebol de Areia
  • Copa do Mundo de Futebol de Areia: 1995 e 1996
  • Copa América de Futebol de Areia: 1995 e 1996
  • Torneio internacional de Futebol de Areia

Títulos do Zico pelo Flamengo


  • Copa Européia/Sul-Americana: 1981
  • Copa Libertadores da América: 1981
  • Campeonato Brasileiro: 1980, 1982, 1983, Copa união módulo verde 1987
  • Campeonato Carioca: 1972, 1974, 1978, 1979, 1979 (especial), 1981, 1986
  • Taça Guanabara: 1972, 1973, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1988,1989
  • Taça Rio de Janeiro: 1978, 1985, 1986
  • Troféu Ramón de Carranza: 1979, 1980
  • Taça Cidade do Rio de Janeiro: 1973[61],1978
  • Torneio do Povo: 1972
  • Torneio Internacional do Rio de Janeiro: 1972[62]
  • Taça Pedro Magalhães Corrêa: 1974
  • Torneio Cidade Palma de Mallorca: 1978
  • Taça Luiz Aranha: 1979
  • Taça Jorge Frias de Paula 1979
  • Taça Innocencio: 1979
  • Taça Organizações Globo: 1979
  • Taça Sylvio Corrêa Pacheco: 1981
  • Troféu Naranja: 1986
  • Troféu Internacional de Angola: 1987
  • Torneio EL Gabón: 1987
  • Taça Euzébio de Andrade: 1987
  • Torneio Quadrangular Internacional de Goiás: 1975
  • Torneio Governador Leonino Caiado: 1975
  • Torneio Quadrangular de Jundiaí: 1975
  • Torneio Quadrangular de Mato Grosso: 1976
  • Taça Geraldo Cleofas Dias Alves: 1976
  • Taça Prefeitura do Distrito Federal: 1976
  • Torneio das Astúrias: 1980
  • Torneio de Algarve: 1980
  • Troféu Cidade de Santander: 1980
  • Torneio de Nápoles: 1981
  • Copa Punta del Este: 1981
  • Taça Confraternização Brasil-Paraguai: 1982
  • Troféu Brasil-Argentina: 1982
  • Copa Kirin: 1988
  • Troféu Colombino: 1988
  • Torneio de Hamburgo: 1989

Flamengo Amador
  • Campeonato Quadrangular infantil: 1969
  • Campeonato carioca infantil: 1969
  • Campeonato carioca juvenil: 1972

Zico como treinador


Primeiras experiências

Apesar de ter sido várias vezes convidado a assumir cargos no Flamengo, Zico relutou em aceitar. Especula-se que isso se deva em grande parte aos rumos tomados pelas administrações do clube carioca, que desde a época de Zico vêm gradativamente acumulando dívidas e maus resultados. Já disse que nunca quer ser técnico do Flamengo para não manchar essa imagem maravilhosa que tem com a torcida. Sua primeira experiência em uma comissão técnica foi como assistente de Zagallo, para a Copa do Mundo de 1998.

Zico foi chamado após resultados medianos do Brasil nos amistosos preparativos - o país não jogara as Eliminatórias por sua classificação automática como campeão da edição anterior. Ficaria marcado por ter sido o encarregado de transmistir a Romário a informação de que este seria cortado. Apesar da decisão ter sido feita por toda a comissão, o Baixinho culparia Zico pelo corte, e apenas em 2009 lhe pediria desculpas. Posteriormente, Zico assumiu interinamente como treinador do Kashima Antlers, quando o time passava por uma crise. Ele era diretor técnico do time, que demitira Zé Mário em razão de maus resultados. Na emergência, Zico comandou a equipe, e sua figura embriou os jogadores, fazendo o time sair das últimas posições e terminar entre os primeiros da J-League.

Seleção Japonesa

A partir de junho de 2002, passou a exercer o cargo de selecionador da Seleção Japonesa, sucedendo o francês Philippe Troussier, que treinara o país na Copa do Mundo daquele ano. Foi chamado logo como a primeira opção de Masaru Suzuki, presidente da Associação de Futebol do Japão - Suzuki fora o presidente do Kashima na época em que Zico teve bons resultados como técnico interino do clube. Após eliminação na primeira fase na Copa das Confederações de 2003, Zico levou os nipônicos ao título na Copa da Ásia de 2004. Com o título continental, o Japão credenciou-se a disputar no ano seguinte a Copa das Confederações e, embora eliminado na fase de grupos, não fez feio, tendo ficado perto de eliminar a Seleção Brasileira nesta fase.

Zico em 2007.

O Japão de Zico reencontraria o Brasil no ano seguinte, na Copa do Mundo de 2006, com nova eliminação na primeira fase e um futebol aquém do que se esperava. Zico afirmou que fez o melhor que pôde pela seleção japonesa e que não se arrependeu de nenhuma decisão que tomou. Apesar de não ter conseguido os mesmos resultados do antecessor, seu trabalho foi reconhecido por ter inspirado melhor postura dos jogadores japoneses, ensinando-lhes a ter mais confiança e capacidade de improvisação. Foi treinando a Seleção Japonesa que Zico desenvolveu o gosto para ser treinador; até então, suas intenções após abandonar os gramados era ser dirigente. Foi uma questão de retribuição pelo que o Kashima e todo o Japão fizeram por mim. Eu não queria de maneira nenhuma seguir como treinador, mas, em um momento difícil, eu assumi. Obtivemos ótimos resultados nesse período e saímos do rebaixamento para o quinto lugar. Entreguei o time ao Toninho Cerezo, continuei como diretor, e, quando o presidente do Kashima Antlers assumiu a federação, me fez um pedido bem especial. Acho que faltavam algumas coisas para o futebol japonês dar uma guinada e eu tinha que estar lá dentro para isso. Aí peguei o gostinho e continuei. Deu certo.

Fenerbahçe

Após a Copa, Zico foi contratado para treinar a equipe turca do Fenerbahçe, ajudando a popularizá-lo no Brasil. Comandando um time cujo elenco contava com vários ex-jogadores do futebol brasileiro (Alex, Edu Dracena, Deivid, Fábio Luciano e, posteriormente, Roberto Carlos, além do naturalizado turco Gökçek Vederson, do uruguaio Diego Lugano e do chileno Claudio Maldonado), ganhou em sua primeira temporada o campeonato turco e, na seguinte, levou a equipe às quartas-de-finais da Liga dos Campeões da UEFA de 2007-08, sendo esta a melhor participação de um clube da Turquia no principal torneio europeu de clubes.

Bunyodkor

Em 22 de Setembro de 2008, foi contratado para treinar a equipe Bunyodkor, do Uzbequistão, clube onde já jogava o astro Rivaldo, substituindo Mirjalol Qosimov, que assumira a Seleção Uzbeque.[45] Zico ficou apenas pouco mais de quatro meses como técnico do Bunyodkor, o suficiente para trazer mais mídia para o futebol local, para conquistar a Copa do Uzbequistão de 2008,[46] em cima do rival Paxtakor e deixá-la na liderança do campeonato uzbeque, que o clube posteriormente também venceu. Além disso, o clube também chegou às semifinais da Liga dos Campeões da AFC.

Como técnico da CSKA Moscou, em abril de 2009.

CSKA Moscou

Em 9 de janeiro de 2009, anunciou a troca do Bunyodkor pelo CSKA Moscou, substituindo Valeriy Gazzayev. Estreou na fase decisiva da Copa da UEFA contra o Aston Villa e a equipe se classificou para as oitavas-de-final da competição após um empate em 1 a 1 na primeira partida e uma vitória por 2 a 0 no jogo de volta, em casa. Porém na fase seguinte, o seu clube foi eliminado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e futuro campeão do torneio. No comando do CSKA, levou o time a conquistar a Copa da Rússia e a Supercopa da Rússia em 2009. Em 10 de setembro foi demitido do clube.

Olympiakos

Em 16 de setembro, o Olympiakos anunciou sua contratação por dois anos. A decisão foi surpresa até para a família. Zico já assiste a partida contra o AZ Alkmaar, no Estádio Karaiskákis em Atenas, pela Liga dos Campeões da UEFA. Em 19 de janeiro de 2010, o clube anunciou o "fim de sua cooperação com o treinador" em um breve comunicado no sítio oficial.

Seleção iraquiana

Em 25 de agosto de 2011, embarcou para o Iraque para assumir a seleção do país com o principal objetivo de classificar a seleção para a Copa do Mundo de 2014. O contrato assinado tem validade até 2014, mas a ideia é permanecer até 2018.

Em 27 de novembro de 2012, anunciou, através de uma nota em seu site, o desligamento da Seleção Iraquiana por descumprimento de algumas questões contratuais pela Federação Iraquiana de Futebol

Zico na seleção brasileira


Descontado seu jogo de despedida em 1989, em Udine, e partidas por seleções inferiores, Zico atuou por dez anos pelo Brasil, marcando 66 gols em 89 partidas, tendo saído como segundo maior artilheiro da Seleção, atrás apenas de Pelé (depois, foi ultrapassado por Romário). Disputou três Copas do Mundo, não tendo experimentado o sabor do título mundial. Suas únicas taças pela Seleção foram conquistadas no ano de seu debute, 1976: a Copa Rio Branco, a Copa Roca, a Copa Oswaldo Cruz, a Copa do Atlântico e o Torneio Bicentenário dos EUA (em que marcou, nos 4 x 1 contra a Itália, um de seus gols mais bonitos, driblando três adversários e chutando de pé esquerdo na meta de Dino Zoff). Ganhou também a taça Inglaterra-Brasil, disputada num jogo único em Wembley no ano de 1981, quando marcou o gol da vitória de 1 x 0 contra o English Team. Seu debute ocorreu em partida válida pela Rio Branco. Foi contra o Uruguai, em Montevidéu. Marcando gol: com a partida empatada em 1 x 1 e com Rivellino e Nelinho expulsos, Zico fez o gol da vitória em cobrança de falta no final da partida.[36] Apenas em 2009 o Brasil voltaria a vencer a Seleção Uruguaia na casa dela.

Zico foi à Copa do Mundo de 1978 em momento onde ainda se firmava na equipe treinada por Cláudio Coutinho. O que seria seu primeiro gol no torneio terminou mal anulado: no final da estréia na primeira fase de grupos, contra a Suécia, o árbitro (o galês Clive Thomas) encerrou a partida no momento em que a bola estava no ar após cobrança de escanteio, antes que o cabeceio dado por Zico a fizesse entrar nas redes. Por razões físicas e uma suposta interferência do comando da CBD na escalação do time, perdeu a posição de titular no terceiro jogo para Jorge Mendonça, passando a entrar no decorrer das partidas. Marcou contra o Peru, de pênalti, seu primeiro gol em Copas do Mundo. Despediu-se da Copa na partida contra a Polônia, a última da segunda fase de grupos, quando sofreu grave problema muscular ao prender o tornozelo em lance com o adversário Zbigniew Boniek - se o Brasil passasse à final, Zico não jogaria. A Seleção teve de contentar-se com a decisão do terceiro lugar, conquistada após ficar empatada em pontos e com menor saldo de gols que a anfitriã Argentina, após a vitória desta por 6 x 0 sobre o Peru, o grande escândalo do torneio. Um drama talvez maior veio na Copa do Mundo de 1982, onde o Brasil vivia enorme favoritismo. Zico marcou quatro vezes no mundial: de falta contra a Escócia, em jogo em que reencontrou três jogadores do Liverpool contra quem jogara seis meses antes: Alan Hansen, Kenny Dalglish e Graeme Souness; dois contra a Nova Zelândia (um deles, de voleio); e outro contra a Argentina.

Na partida contra os rivais, também deu passe para Júnior marcar o terceiro e também envolveu-se no segundo, tendo dado passe para Falcão assistir a Serginho Chulapa. O jogo foi válido já pela segunda fase, onde um grupo formado também pela Itália daria uma vaga para as semifinais. O Brasil foi ao jogo contra os italianos podendo empatar para passar de fase: ambos haviam vencido a Argentina, mas o Brasil fizera um gol a mais. Tudo deu errado na partida decisiva do grupo. O técnico da Azzurra, Enzo Bearzot, já presenciara as habilidades de Zico em 1979, quando treinou a Seleção do Resto do Mundo em amistoso contra a Argentina comemorativo do aniversário de um ano do título do país na Copa de 1978. Zico chegara a Buenos Aires minutos antes da partida, entrando no segundo tempo. Marcou o gol de empate e levou o time da FIFA à vitória de virada[8] Para anular o Galinho, escalou o violento Claudio Gentile, que já parara Maradona, à base de muitas pancadas, na partida contra a Argentina. No único momento em que conseguiu desvencilhar-se da pesada marcação de Gentile, Zico deu o passe para o gol de Sócrates, que empatava a partida em 1 x 1.

Em outro momento, o adversário chegou a puxar tão forte a camisa de Zico que terminou por rasgá-la. O lance foi dentro da grande área, mas o pênalti não foi marcado pelo árbitro Abraham Klein. A Itália venceu por 3 x 2 no que Zico, até então empatado com o alemão-ocidental Karl-Heinz Rummenigge na artilharia do mundial (premiação que ficaria com o carrasco Paolo Rossi, que fizera os três gols da vitória italiana naquela partida e faria outros três depois), considera sua "maior frustração no futebol".[38] A terceira e última Copa de Zico seria a de 1986. O Galinho ainda vivia a desconfiança da crítica em relação a seu estado físico após a lesão provocada por Márcio Nunes, do Bangu, em 1985. Sua resposta pela Seleção viria em abril, em amistoso contra a Iugoslávia. Na vitória brasileira por 4 x 2, marcou outro de seus gols mais bonitos, invadindo a área adversária deixando para trás uma fileira de quatro zagueiros e ainda livrando-se do goleiro antes de concluir para as redes. Ainda assim, em virtude de sua recuperação, foi ao mundial como reserva. Jogou três das cinco partidas do Brasil na Copa, contra Irlanda do Norte, na primeira fase, com o Brasil já classificado; Polônia, nas oitavas-de-final; e França, nas quartas. Não marcou gols, perdendo a melhor chance que teve para fazê-lo, um pênalti contra os franceses. Zico havia acabado de entrar na partida, já empatada em 1 x 1, e feito sensacional lançamento para Branco, que foi derrubado na grande área pelo goleiro Joël Bats.

Como ainda estava frio na partida, Zico foi bater o pênalti relutantemente, o qual ele mesmo reconheceu ter cobrado mal. O empate perdurou na prorrogação e a vaga nas semifinais foi decidida na série de pênaltis. Escalado para bater novamente, Zico acertou sua cobrança na decisão, mas Sócrates e Júlio César perderiam as suas e o Brasil acabaria eliminado. Foi a última partida oficial do Galinho pelo Brasil - curiosamente, o craque perdeu apenas uma vez pela Seleção em Copas, no fatídico jogo contra a Itália em 1982. Na Copa do Mundo de 1990, o técnico Sebastião Lazaroni, chegou a conversar com Zico se o jogador não poderia repensar a sua decisão de não disputar a Copa. O Galinho optou por não jogar mais futebol, tendo outros planos: naquele ano, durante a presidência de Fernando Collor, foi Secretário Nacional de Esportes, cargo público que exerceu até o ano seguinte. Pela Seleção Pré-Olímpica, Zico foi durante o torneio classificatório para as Olimpíadas de 1972 um dos destaques da Seleção, tendo inclusive feito o gol da classificação. Porém, de maneira inexplicada, foi cortado da equipe que foi aos Jogos em Munique. Sua decepção com a ausência lhe fez pensar em parar de jogar, na época

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O que foi a Era Zico no Flamengo


A partir de 1978, entretanto, o Flamengo ingressaria em um período áureo sob o comando em campo de Zico. Com um futebol quase perfeito, só possível de ser parado com violência, Zico conquistou um tricampeonato carioca, o terceiro do clube, nas edições daquele ano com as duas realizadas em 1979, mesmo ano em que o time conquistaria o prestigiado torneio amistoso Ramón de Carranza, com destaque para a vitória por 2 x 1, em que ele marcou um dos gols, sobre o Barcelona de Johan Neeskens, Allan Simonsen, Hans Krankl e Carles Rexach.[10] Em 1979 ele também marcou seu 245º gol, em partida contra o Goytacaz, superando, ainda aos 26 anos, Dida como o maior artilheiro da história do Flamengo. No ano seguinte, viria finalmente o inédito título no Campeonato Brasileiro. As finais foram contra o Atlético Mineiro de Reinaldo, Toninho Cerezo e Éder. Contundido, Zico não jogou a primeira partida, em que os alvinegros venceram, no Mineirão, por 1 x 0. Voltou ao time no jogo de volta, no Maracanã, tendo dado passe para o primeiro gol e marcando o segundo do Flamengo na vitória por 3 x 2 que lhe deram pela primeira vez às suas mãos a taça de campeão nacional,[11] compensando a decepção no Carioca, onde Zico vê os rivais Vasco e Fluminense decidirem o título. Ainda em 1980, Zico conquistaria com o Flamengo outros dois torneios amistosos europeus: o Torneio Astúrias e Algarve, com vitórias sobre Real Sociedad e Spartak Sófia; e um bi no Ramón de Carranza, passando por Dínamo Tbilisi e Real Betis.

Com o título nacional, o clube credenciou-se pela primeira vez para disputar a Taça Libertadores da América considerada a mais fraca edição de todas por conta do boicote dos times argentinos que jogaram com times juvenis em proptesto a invasão inglesa as ilhas Malvinas. Na Libertadores por ter empatado em pontos com o Atlético Mineiro, teve uma partida de desempate marcada, no que deveria ser campo neutro o estádio de Serra Dourada. Os fatos que se seguiram foram no mínimo suspeitos, o juiz escalado foi o carioca rubronegro José Roberto Wright. Estranhamente esse juiz viajou no mesmo avião que a delegação flamenguista e se hospedou no mesmo hotel. Na fase de grupos, o Flamengo teve que novamente superar o Atlético, em partida-desempate marcada pela expulsão de cinco jogadores do adversário, o que deu a vitória nos tribunais em decisão suspeita aos rubronegros após apenas dez minutos de jogo. O time chegou à decisão, onde enfrentaria os chilenos do Cobreloa. Zico marcou os dois gols na vitória por 2 x 1 na partida de ida, no Maracanã. A de volta, no Chile, foi marcada pela enorme violência dos rivais, especialmente de seu zagueiro Mario Soto, que agrediu com um anel afiado os flamenguistas Andrade e Lico. Os chilenos venceram por 1 x 0 e, pelo regulamento da época, o troféu seria decidido em campo neutro, que foi em Montevidéu, no Estádio Centenário. Zico novamente marcou os dois gols da vitória, dessa vez de 2 x 0, o segundo deles, a dez minutos do fim, em uma de suas mais inesquecíveis cobranças de falta. O título continental foi seguido por mais um Carioca, sobre os rivais do Vasco, em partida dedicada ao técnico Cláudio Coutinho, falecido antes do primeiro jogo da decisão. O Campeonato Carioca já havia reservado a alegria de ter imposto uma goleada de 6 x 0 sobre o Botafogo, devolvendo uma derrota de nove anos antes que ainda ressoava entre as duas torcidas. O ano mágico de 1981 terminava da melhor forma possível: da decisão estadual, o time foi para Tóquio enfrentar os britânicos do Liverpool na Copa Européia/Sul-Americana. Mais uma conquista marcada pela suspeita de fraude que de acordo com o goleiro do Liverpool Bruce Grobelaar que admite ter aceitado suborno dos dirigentes flamenguistas para facilitar o jogo. "Não entendo como as pessoas não chegaram a essa conclusão. Os três gols que eu tomei naquele jogo eram totalmente incompatíveis com um goleiro da minha categoria"

A equipe inglesa era amplamente favorita: nos últimos oito anos, havia conquistado cinco vezes o campeonato inglês, uma Copa da UEFA e três Copa dos Campeões da UEFA, possuindo um elenco de respeitados jogadores das Seleções Inglesa e Escocesa, que não deixaram de fitar com superioridade os brasileiros no vestiário, antes da partida. O título mundial, que até então só havia vindo ao Brasil por meio do Santos de Pelé, foi conquistado após exibição primorosa do Flamengo, que venceu por 3 x 0. Os três gols, marcados todos ainda no primeiro tempo, saíram de jogadas de Zico: no primeiro e no terceiro, por assistência direta a Nunes e, no segundo, marcado por Adílio, após cobrança de falta do Galinho rebatida pelo goleiro adversário Bruce Grobbelaar. Eleito o melhor em campo mesmo sem ter marcado, recebeu como premiação individual um cobiçado carro esporte da patrocinadora da partida, a Toyota, juntamente com Nunes; ambos demonstrariam a grande união do grupo, vendendo os veículos e divindindo igualmente o dinheiro entre os jogadores. Ainda antes da partida, ao ser indagado sobre o favoritismo dos britânicos, teria dito: "eles são favoritos sim, mas para o segundo lugar, o que é até muito honroso". Durante ela, desesperado, o goleiro Grobbelaar gritava ao zagueiro e capitão Phil Thompson: "Joga o Zico para longe, Thompson, joga o Zico para longe, em nome de Deus!". Após, o técnico adversário, Bob Paisley, declarou: "Vocês jogam um jogo que desconhecemos. Vocês dançam, isso devia ser proibido".

A Era de Ouro no Flamengo prosseguiu no ano seguinte, em que o clube conquistou o único título que faltara em 1981, o Campeonato Brasileiro, em campanha destacada por vitórias fora de casa, mais uma resposta às críticas de que o time (e Zico) só jogavam bem no Maracanã: dois 4 x 3, sobre Náutico e São Paulo; dois 3 x 2 sobre o Internacional e Guarani - nesta partida, Zico marcou os três gols da vitória contra o time de Careca e Jorge Mendonça. Para completar, A taça também foi conquistada fora de casa, contra o Grêmio, em vitória por 1 x 0 com nova assistência de Zico a Nunes. O Galinho já havia sido heroi no primeiro jogo da decisão, marcando um gol de trivela no canto esquerdo de Emerson Leão, empatando uma partida em casa que já estava acabando. O segundo semestre de 1982 já não é tão bom: voltando de dolorosa eliminação na Copa do Mundo, Zico perde os dois torneios que disputa com o Flamengo. Na Taça Libertadores da América, o Flamengo, como campeão, entra na disputa já na segunda fase do torneio, em um grupo de três times que apontará um dos finalistas. O clube vence os dois duelos contra o River Plate e vai à última rodada precisando vencer o Peñarol em casa para forçar um jogo extra - os uruguaios haviam vencido em Montevidéu. No entanto, é o adversário quem vence, em pleno Maracanã - a final, curiosamente, seria novamente contra o Cobreloa. Já o Campeonato Carioca é perdido para o Vasco.

No primeiro semestre de 1983, o Flamengo é eliminado na primeira fase da Libertadores no grupo que dividia com o Grêmio (que fica com a única vaga) e os bolivianos Bolívar e Blooming. Paralelamente, porém, o time igualava-se aos gaúchos do Internacional como maior vencedor do Brasileirão, conquistando seu terceiro título. O sabor foi mais especial por ter eliminado no caminho o Vasco, nas quartas-de-final, com Zico marcando o gol do empate (que garantia a classificação flamenguista) aos 44 minutos do segundo tempo. As finais foram contra o Santos. Os paulistas, que aspiravam a seu primeiro título no torneio, haviam vencido o jogo de ida por 2 x 1. Na volta, jogando machucado, Zico ruiu o sonho santista ao marcar antes do primeiro minuto, em partida terminada em vitória rubronegra por 3 x 0. Zico ergueu a taça consciente de que seria sua até então última partida pelo Flamengo: embora ainda não divulgada a transferência, o Galinho já sabia se sua venda para a equipe italiana da Udinese, em transferência já acertada um mês antes da decisão e mantida em sigilo para eventuais protestos da torcida não atrapalharem a caminhada rumo ao título

Primeiros anos no Flamengo


Zico só estreou no time principal em 1971, em uma partida contra o Vasco da Gama, cujo placar terminou 2 a 1 para o time rubronegro, em que o debutante deu o passe para Fio Maravilha marcar o gol da vitória. Zico só foi se firmar como titular na equipe em 1974, depois de passar por uma intensa preparação física que incluía dedicação de boa parte de seu dia, desde quando chegou ao clube, em 1967 (quando ainda estava na escola), a um trabalho de fortalecimento muscular, a base principalmente de esteroides anabolizantes, devido ao corpo antes franzino. E devido ao seu franzino corpo de início de carreira e de seu bairro de origem (Quintino) ganhou o carinhoso apelido de "Galinho de Quintino". Ainda atuando pelo time juvenil, participou de duas partidas pela equipe principal do Flamengo no Campeonato Carioca de 1972, o bastante para conquistar seu primeiro título como profissional. Ainda demoraria, entretanto, dois anos para firmar-se no elenco e enterrar a imagem de um jogador de físico fraco, que sucumbia à primeira pancada dos adversários.

Após esses dois anos, em 1974 (quando também recebeu a camisa 10), começava a demonstrar futebol empolgante, com dribles, lançamentos e arrancadas fulminantes em direção ao gol e também a habilidade que lhe caracterizaria, a de cobrar milimetricamente as faltas que batia. Neste ano, conquistou seu segundo Carioca pelo Flamengo, o primeiro como titular e camisa 10, liderando uma equipe jovem em decisões contra as equipes mais experientes de Vasco e América(onde à época jogava seu irmão Edu). No Campeonato Brasileiro, recebeu sua primeira Bola de Ouro da Revista Placar, eleito pela publicação o melhor jogador do campeonato. Nos três anos seguintes, entretanto, Zico viu rivais comemorarem o título estadual: o Fluminense de Rivellino foi bicampeão em 1975 e 1976 e, mais dolorosamente, o Vasco de Roberto Dinamite levou a taça em 1977 após decisão por pênaltis contra o Flamengo em que Zico, tendo a chance de dar o título a seu clube se convertesse sua cobrança, perdeu. A série de pênaltis prosseguiria e terminaria em vitória vascaína

Quem é o Zico?



Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico (Rio de Janeiro, 3 de março de 1953), é um treinador, ex-futebolista e ex-dirigente brasileiro que atuava como meia.

Atua como comentarista esportivo na TV Esporte Interativo.

Atualmente, está sem clube, após anunciar sua saída da seleção iraquiana. Notabilizou-se como o carismático líder da vitoriosa trajetória do Flamengo nas décadas de 1970 e 1980, com ápice nas conquistas da Taça Libertadores da América e da Copa Intercontinental pela equipe carioca, além de quatro títulos no Campeonato Brasileiro e de suas participações pela Seleção Brasileira nas Copas Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986.

É considerado por muitos especialistas, profissionais do esporte e, em especial, pelos torcedores do Flamengo, o maior jogador da história do clube, e o maior futebolista brasileiro desde Pelé.

Não são poucos também os que o consideram como o melhor jogador de futebol dos anos 1980, sendo chamado frequentemente no exterior de "Pelé Branco".

É o maior artilheiro da história do estádio do Maracanã, com 333 gols em 435 partidas.

Marcou 135 gols em campeonatos brasileiros. Foi eleito como o terceiro maior futebolista brasileiro do século XX, o sétimo maior da América do Sul e o décimo quarto entre todos do Mundo, segundo a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS).

É um dos quatro brasileiros a figurar no Hall da fama da FIFA (os outros são Pelé, Garrincha e Didi).

Foi eleito pela própria Federação Internacional de Futebol (FIFA), o oitavo maior jogador do século, o nono maior jogador do século XX pela revista France Football, o nono Brasileiro do Século no esporte, segundo pesquisa realizada pela revista IstoÉ, e o décimo maior jogador de todos os tempos pela revista inglesa World Soccer.

Em julho de 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos" em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres